Banca de objetos inúteis
A performance busca provocar sobre o valor e a utilidade da arte. Estabelecendo relações com o público que é provocado a pensar estas questões a partir da percepção dos objetos apresentados. Objetos que desprovidos de suas funções práticas se transportam para outras funcionalidades, como o pensar. Pensar o objeto físico de forma abstrata, poética. Objetos comuns que utilizamos no dia a dia e que transformados, nos levam a pensar as funcionalidades e também suas possibilidades. Uma banca e produtos para a venda, qual o preço? Qual o valor? A venda é substituída pela troca, não a troca de mercadorias, mas a troca de experiências e vivencias que criam relações entre artista, obra, público e ambiente expositivo, que pode ser qualquer lugar, a rua, a galeria, a praça, um parque ou uma feira. Conceitos da história da arte são trazidos e incorporados no trabalho, a arte conceitual e a ressignificação dos objetos, juntamente com a poesia desprovida de significados lógicos, a arte buscando novas formas de acontecer.
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Banca de objetos inúteis |
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Trabalho apresentado na
Mostra Arte Manifesto | Fundação Clóvis Salgado
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