quarta-feira, 14 de junho de 2017

UNIDADES INVISÍVEIS


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Coletivo Barco – Unidades invisíveis

Este trabalho consiste na instalação de caixotes coloridos pelas ruas e outros espaços urbanos, propondo provocar a percepção e a resignificação dos objetos e lugares da cidade, objetivando levar o espectador (morador/transeunte) a expandir o olhar para as invisibilidades das cidades. Nesse trabalho o caixote é o objeto visível, as invisibilidades estão ao seu redor, sub e sobre sua superfície, um rio, uma árvore, um prédio histórico, pessoas nas ruas. O que vemos e para o que olhamos na urbe contemporânea carregada de informações e coisas supérfluas? A provocação estética se faz presente por meio da arte, vivemos entre as invisibilidades das diversas unidades e conjuntos que não queremos ver, por vezes buscamos ser vistos pelo que trazemos de invisível aos olhos, e somos vistos pela superficialidade das aparências visíveis.

Trevo do BH Shopping, estrada para Nova Lima/MG.


                  Avenida Inhotim, Brumadinho/MG.


                  Avenida dos Andradas, Belo Horizonte/MG.


Sobre os espaços os indivíduos e temporalidades

O tempo nas cidades muitas vezes não nos deixa perceber a efemeridade das ações que acontecem no dia a dia. A duração de um percurso pode parar em algum lugar, lugares que mesmo não sendo novos ao olhar se transformam pela continua construção dos espaços urbanos, ou pela mudança na forma de ver e olhar, de parar e escutar. Cada elemento (indivíduo) da urbanidade pode despertar interesses, o que buscamos ver vem das opções determinadas por nossas necessidades, fazemos escolhas a partir das nossas percepções, escolhemos o que nos agrada, mas o que agrada a cada um de nós? O que se torna visível em sua invisibilidade esconde o que não se quer ver, pela obstrução física (concreta) do caos urbano ou por escolhas estéticas e preconceitos. Sem se importar com as conseqüências ignoramos as invisibilidades. Visíveis ou não, unidades e conjuntos passam a coexistir nos espaços das cidades nos quais temos contato diário, tornando invisível aquilo que não se quer ver e visível aquilo que já está à mostra. Repensar relações e questionar normas e padrões de convivência, reafirmar a rua como existência e resistência. A individualidade é vivida na coletividade dos espaços urbanos, fazemos escolhas, somos escolhidos. 



domingo, 5 de março de 2017

PICTORIALIDADE DA CARNE



Coletivo Barco  

Pictorialidade da carne – julho de 2016

Pensando na arte atual indagamos qual o lugar da arte? O que é arte hoje? O espaço da rua é importante para pensar esse lugar, onde a arte se encontra e onde nos encontramos com ela. Através de nossas ações o Coletivo Barco busca explorar novas possibilidades de observação, composição e reflexão sobre o fazer artístico contemporâneo, não deixando de lado as referências e experiências artísticas passadas. A arte muda com a história, com os indivíduos e os espaços onde habitamos. É preciso vivenciar a arte, misturar arte e vida, buscar na vida a arte e na arte a vida. 


Pictorialidade da carne – julho de 2016

Pictorialidade da carne – julho de 2016
Pictorialidade da carne – julho de 2016
Pictorialidade da carne – julho de 2016